1 de agosto de 2018

Marajó e Rio Pretense interpretam: Quarto Vizinho


Marajó e Rio Pretense interpretam:
Quarto Vizinho

Composição: (Peão Carreiro/Praense) Ano: 1981 


Projeto: Raquel Belchior
@rabelchior

Em homenagem a memória do 
meu Pai Jogre Belchior (Marajó)
1943-1997
*******
2018

Consegui. 
Primeira Música do CD de meu Pai que consigo subir para o Youtube. :)

Quem quiser dar uma conferida!



12 de novembro de 2016

Vamos falar sobre Artrite Reumatóide?

Hoje resolvi falar um pouquinho dessa doença silenciosa e que pode mudar (e muito) a vida de uma pessoa.
Para quem não sabe, fui diagnosticada com Artrite Reumatóide Juvenil (ARJ) e Lupus, aos 18 anos de idade (hoje tenho 40), e desde então vivo em uma montanha russa entre dias bons e dias ruins.
Por ser uma doença interna, já sofri muitos preconceitos por "ser normal" mas ter alguns benefícios que a lei me dá. Somos (nós os artríticos) considerados deficientes físicos. Sim, nos enquadramos nesse quesito por não ter as mesmas condições motoras de pessoas digamos "normais".
Minha doença começou sendo tratada somente como uma tendinite (sim, tenho tendinite também, na verdade tenossinovite) que segundo o ortopedista na época, estava se "alastrando por todos os tendões do meu corpo", pois bem eu cheguei a perder quase todos os movimentos de corpo, e precisava de ajuda para o simples ato de pentear o cabelo.
Por insistência de minha mãe com o meu médico na época, fiz um exame de reumatismo e deu lá nas alturas. Fui encaminhada as pressas a um reumatologista que ao me atender disse que, se não começasse o tratamento correto em no máximo 03 meses eu não voltaria a andar...
Pois bem, isso foi em 1999.
Hoje, muitos anos depois já vivi muitas coisas, já passei por momentos desesperadores, muita dor, muita dificuldade, mas continuo na luta.
Com a idade muitas outras "doenças" chegam, aproveitando-se da fragilidade da AR.
Já fiz vários tratamentos.
Já larguei vários tratamentos.
Já desisti muitas vezes.
Já recomecei muitas vezes.
Já me deprimi muitas vezes.
Já achei que iria morrer de tanta dor.

Meus dedos já entortaram (dos pés e das mãos), mas continuo seguindo firme e forte.
Quando eles estão em "processo de entortamento", como eu chamo, meu Deus do céu, é uma das piores dores do mundo. E infelizmente não tem oque fazer. Só esperar normalizar.

É fácil?
Não, não é.
Muitos me julgam por não verem a "dor" exposta, porém quando olham minhas mãos, pensam duas vezes.
O emocional muitas vezes afeta o andamento da doença.

Mas porque tudo isso?
Porque resolvi desabafar um pouco para que as pessoas entendam que Artrite Reumatóide é complicada, difícil, dolorida, depressiva... mas se diagnosticada a tempo, tem tratamento e a dor pode ser controlada.
E pode sim afetas crianças e adolescentes.
Nunca deixe de procurar um médico caso sinta alguma dor que normalmente não tem.

E claro: nunca julgue uma pessoa pelo que ela aparenta em seu exterior, pois pode ser que por dentro ela esteja destruída e dolorida, mas sorrindo para manter aquilo somente ela sente. Somente ela sabe a dor que carrega dentro de si.

Cada um sabe de si.
Respeite.

Sim, essas são minhas mãos tortas :)






31 de outubro de 2016

Sobre novas culturas

Ontem, 30 de Outubro de 2016 aconteceu em São Paulo um festival diferente: o ZenFest.
um festival onde celebrava-se a vida. 
A cultura indiana em todas as suas formas: comidas, mantras, dança, música, ioga... tudo de bom num lugar só.

As fotos podem ser vistas aqui -> ZenFest.
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